Ao lado dos trabalhadores e da população do distrito de Beja - Luta e confiança – por um Portugal com futuro

A Direção da Organização Regional de Beja do PCP, reunida a 29 de janeiro, analisou as eleições presidenciais, a situação política e as tarefas do partido, tornando públicas as seguintes posições:

 

 

A Direção da Organização Regional de Beja do PCP, reunida a 29 de janeiro, analisou as eleições presidenciais, a situação política e as tarefas do partido, tornando públicas as seguintes posições:

No distrito de Beja a candidatura de Edgar Silva realizou uma vasta e diversificada campanha em todos os concelhos e freguesias, nas empresas e locais de trabalho, junto dos trabalhadores e das populações. Os resultados eleitorais no distrito (15,6%) ficaram aquém, quer da campanha realizada, quer do valor do projeto da candidatura e dos objetivos que defendia para o exercício da função presidencial. Valorizando a intervenção que Edgar Silva protagonizou nesta exigente e importante batalha, saudamos todos os que votaram na sua candidatura, os mandatários, ativistas e apoiantes que construíram uma campanha sem paralelo com quaisquer outras candidaturas, de contacto direto, de mobilização e esclarecimento sobre a situação do País e o papel do Presidente da República para defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição.

A margem de votos que permitiu Marcelo Rebelo de Sousa ser eleito à primeira volta, comprovou a real possibilidade, que o PCP sempre afirmou, de impedir tal desenlace, se todos se tivessem verdadeiramente envolvido nesse objetivo. O objetivo de derrotar o candidato da direita foi entendido por muitos democratas e patriotas como uma expressão do seu voto em Sampaio da Nóvoa na primeira volta, antecipando aquilo que apenas se colocaria na segunda volta, afetando assim o resultado da candidatura de Edgar Silva. A eleição de Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente da República constitui na atual fase da vida política nacional um fator negativo que não pode deixar de suscitar legítimas inquietações.

Concretizadas que foram as eleições presidenciais, com as suas características muito próprias, a intervenção do PCP prossegue na defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo, na luta pela rutura com a política de direita e por uma política patriótica e de esquerda.

Os desenvolvimentos futuros da situação política, em particular o objetivo de defender, repor e conquistar direitos, são e serão inseparáveis da luta e intervenção dos trabalhadores e do povo português. O momento é de alargar a luta, potenciando as novas condições decorrentes da composição da AR, para responder a anseios e aspirações do povo português e combater medidas e opções que se revelem negativas para o povo e para o País

No plano da organização partidária, a DORBE está empenhada e apela a todos os militantes do partido que contribuam e se envolvam na campanha “Mais organização, mais intervenção, maior influência – um PCP mais forte”. As iniciativas de comemoração dos 85 anos do jornal “Avante!”, em Fevereiro, e dos 95 anos do PCP, em Março, a próxima Festa do Avante que assinala as suas 40 edições e os trabalhos preparatórios do XX Congresso do PCP a realizar a 2, 3 e 4 de Dezembro deste ano são tarefas centrais que estão colocadas aos comunistas. No plano do Alentejo são ainda de realçar o Almoço de Aniversário do PCP, a 20 de Março, e o Encontro de Quadros, apontado para 7 de Maio, e ainda a Romagem a Catarina Eufémia, prevista para 22 de Maio. Sublinha-se também a importância do prosseguimento da luta pelo desenvolvimento da região.

No plano da iniciativa política mais imediata merece também destaque a campanha nacional sobre os direitos dos trabalhadores «Mais Direitos Mais Futuro, Não à Precariedade» com início a 18 de Fevereiro e a realização duma ação junto dos reformados e pensionistas sobre os seus direitos e condições de vida.

Beja, 30 de Janeiro de 2016

 

A Direção da Organização Regional de Beja do PCP

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